É ASSIM QUE EU TE VEJO
Poema de João de Almeida Santos. Ilustração: “Uma Mulher”. Original de minha autoria para este poema. Maio de 2020

“Uma Mulher”. Jas. 05-2020
POEMA – “É ASSIM QUE EU TE VEJO”
DESDE SEMPRE Que te guardo No meu peito. Fixei-te melhor Naquele dia E guardei-te Na memória Profunda Quando te vi Perdida, Por encanto, A ouvir Essa nossa Melodia. UM BRILHO QUIETO Em teus olhos, Suspensa Nas nuvens, A suave paixão Maternal, Inefável, Quando as palavras Já não chegam Para te nomear Com a alma, De tão cheia De ti, A transbordar... A MINHA AUSÊNCIA Constante E tão cortante, O preço Para ser O que mais querias Que fosse, Fazia crescer Em ti O encantamento Que tinhas Contigo Desde aquele dia, Quando te nasci E tu renasceste Comigo. AQUI SEMPRE A meu lado, Este rosto Sedutor Nunca me Despertara O desejo De o cantar Para além da Memória Remota Do afecto... PALAVRAS E melodia, O olhar Penetrante Da alma, Um canto Devotado Que tocasse Em cada dia As fronteiras Intangíveis Do sagrado. FOI PRECISO Aprender Os ofícios Da arte Pra te poder Celebrar E dizer De todas as formas Que sei O que não quero Calar. E AQUI ESTOU. Esse dia Haveria de Chegar. E chegou.

“Flores do Meu Jardim Encantado”.
Acabei agora,de ler a limda poisia dedicada a tua Mãe.Faço sa tua poisia minha para minha Măe. Um abrço João.