FANTASIA
Poema de João de Almeida Santos. Ilustração: “Rubor". Original de minha autoria para este poema. Setembro de 2020.

“Rubor”. Jas. 09-2020.
POEMA – “FANTASIA”
O TEU ROSTO Assomou Quando a luz Branca Irrompia No meu jardim, Num insólito Entardecer, Por entre a espessa Folhagem Do vasto e belo Jasmim... ................... E logo eu me perdi Nesse doce Acontecer Que descia Sobre mim. ASSOMAVAS Como flor Em súbito espanto, Despertada Pelo mundo, Com o rosto Em rubor Quando ouviste Este meu canto Profundo... ......... Invocar O teu amor. A LUZ ERA NEVE Derramada Sobre ti No coração da Primavera E o inverno Que te cobria Essa alma Atormentada Desceu Ao meu Jardim Encantado (Minha mágica Quimera), Nessa tarde Luminosa De um branco Imaculado. E EU FIXEI-O, Esse inverno Tão tardio, Que caía Sobre ti Lá do alto Do arbusto (Tão macio) Que me protege As cores Com que te pinto E as palavras Que te canto (Como ousado desafio). AH, ERAS MESMO TU Disfarçada De Flor Que germinou No húmus Desse Jardim E assomou ao Meu olhar Para logo Sussurrar: “- Oh, este amor Não terá fim...”

“Rubor”. Detalhe.