CAMINHOS PARALELOS
Poema de João de Almeida Santos. Ilustração: “O Voo da Magnólia”. Original de minha autoria para este poema. Março de 2021.

“O Voo da Magnólia”. Jas. 03-2021.
POEMA – “CAMINHOS PARALELOS”
POR CAMINHOS Paralelos Nos seguimos Ao infinito, Pintei o meu De vermelho, Mas o teu É mais bonito. GASTEI As minhas palavras, Gastei cores, Eu já nem sei, Mas porque o silêncio É de ouro Só das palavras Cuidei. TIREI-LHES Logo o som Por saber Que te doía, O silêncio Ficou rei... ................. Até que falemos, Um dia. A ESTES SENDEIROS Cheguei Quando eu te Conheci Ao romper Da primavera. Foram-se anos, Bem sei, Desde que o Destino Me pôs Nessa rua À tua espera. AGORA SÃO Caminhos Paralelos, Nisto, naquilo, Talvez em tudo, Sei lá, Tu estás Do outro lado E eu não te vejo Por cá, Na rua Da poesia Que logo ficou Deserta Quando te Foste embora Dessa forma Inesperada... .................. Mas que o oráculo Previa, Pois a porta Estava aberta Sem fechadura, Sem nada. NO HORIZONTE Que alcanço Fica o ponto Destas linhas Paralelas, Convergimos No olhar, Mas não caminhamos Por elas Porque a vida Nos tirou Da rua Da poesia... .............. E das tuas Aguarelas.

“O Voo da Magnólia”. Detalhe.